“Ainda há álbuns de rock’n’roll para serem feitos”
Em entrevista, o Foo Fighters falou como eles foram inspirados pelo Queens of the Stone Age, e vice-versa, enquanto estavam no processo de fazer o seus novos discos – e como eles planejam “dominar o mundo juntos”.
As duas bandas estavam a apenas um quarteirão de distância enquanto gravaram seus novos discos, Concrete and Gold e Villains, e estavam em uma espécie de competição amistosa enquanto faziam o que o baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, descreveu como “discos opostos”.
“Uma das coisas que eram excitantes é que nós estávamos a apenas um estacionamento de distância dos Queens, gravando esses discos, o que deixou claro que ainda há discos de rock’n’rol a serem feitos”, disse o frontman o FF, Dave Grohl para o Music Week. “Eu escutei o que os Queens estavam fazendo e seria o Queens por excelência. Soou ótimo. E Josh [Homme, o vocal] vinha e ouvia nosso som. Eu me lembro que nós estávamos tocando ‘Arrows’, e ele disse ‘Deus, estou tão feliz que vocês finalmente fizeram uma disco obscuro. Acho que inspiramos uns aos outros”.
Hawkins acrescentou: “Um bom espírito competitivo. É como se nós quiséssemos fazer um disco melhor do que o deles, e eles um quisessem fazer um disco melhor do que o nosso”.
Grohl continuou dizendo que ele e Josh estavam se comunicando via mensagem de texto outro dia, quando eles dispararam “bem, vamos assumir a porr* do mundo juntos. Façamos isso, por que não?”.
O novo disco do Foo Fighrers, Concrete And Gold, deve sair no dia 15 de setembro, já o disco Villains, do QOTSA, será lançado no dia 25 de agosto.
Em entrevista à NME sobre como o novo disco do Queens of the Stone Age deve soar, Josh Homme disse: “Haverá uns momentos mais lentos, mas eu gosto de dançar, cara, e se é Eagles [of Death Metal] ou Queens ou [Them Crooked] Vultures não tem motivo para não juntar rock’n’roll e dança e aleluia e escuridão, tudo isso em uma coisa só”.
E disse que num mundo que desesperadamente busca por curtidas, Villains é mais “ficamos com as não curtidas, ficamos com os excluídos. Este álbum é para fazer coisa de bad boy”. “Queens sempre foi uma espécie de sorveteria ou fliperama, a salvo da besteira do dia a dia. Não estou interessado em ser tópico daquele jeito, mas ao mesmo tempo, se trata completamente sobre o agora”, acrescenta Homme.
Da redação com informações da NME e Music Week