Batizados com o nome da música de Nick Cave and the Bad Seeds, o grupo passeia entre o indie e o post punk
[Por Magdalena Bertola]
Quem: O.Children. A banda trouxe este nome a partir da música da banda de Nick Cave e, também, após ter sido processada por Bono Vox, sim, o vocalista do U2. O motivo? Parte da banda era integrante do grupo batizado de Bono Must Die (Bono Deve Morrer), o que, obviamente, levou o frontman irlandes a levar os caras para a justiça.
Formado pelo gigante vocalista Tobi O’Kandi, portador de uma voz muito grave – que dá um ar dark até para as músicas mais pops -, o baterista Andi Sleath, o guitarrista Gauthier Ajarrista e pelo baixista Harry James.
De onde vem: da cinzenta Londres, Inglaterra, terra de muitas bandas góticas oitentistas e de seus revivals modernos.
Quem vai gostar: tanto fãs de Bauhaus, Joy Division, Lebanon Hanover e The Cure, até os fãs de The Horrors e Cold in Berlin.
O que já fizeram: A banda tem dois discos lançados, O.Children, de 2010, e Apnea, de 2012, além de dois singles, Dead Disco Dancer, de 2009, e Ruins, de 2010. O The Guardian citou os caras como uma das bandas que mostram que o gothic rock ainda não morreu.
Por onde começar: pela minha preferida, e a mais gótica das lançadas até agora, Ruins, e aproveite para dançar com a parede. Logo em seguida, escute Dead Disco Dancer, que também é bem dançante.
Holy Wood pode ser a terceira música ouvida, mais lenta e com a mesma pegada dark de Ruins.
Pule para Red Like Fire, que traz um som mais moderno mas que lembra muito bandas góticas (e até um pouco de grunge nas guitarras) dos anos 90.
Oceanside soa uma pouco mais alegre, mas também é uma pedida interessante. A I Know (You Love Me) começa um pouco cansativa, mas logo traz uma ambientação totalmente dançante e divertida, sendo, também, um ótimo ponto de começo.