Ontem (14) Amy teria completado 32 anos
A é de Amy: nasceu em 14 de setembro de 1983, em Enfield. Até a data de sua morte, aos 27 anos, Amy havia vendido 4 milhões de álbuns (outros 2,4 milhões foram vendidos postumamente), ganhou cinco Grammys e mudou a cara do BritPop para sempre.
B é de booze (bebida): ‘Rehab’, sem dúvida seu maior hit, foi escrita em apenas seis horas juntamente com o colaborador Mark Ronson. O outro maior vício da cantora também começa com a letra B – seu tempestuoso casa-separa com seu marido Blake Fielder-Civil foi o sujeito de muitas de suas músicas mais amadas pelos fãs. “Eu continuou voltando para coisas para as quais eu talvez não deveria”, Amy disse em 2004.
C é de Carole King: A saudosa peça de 1971 ‘SoFarAway’ era a música favorite de Winehouse – tanto que seu funeral terminou com familiares e amigos cantando a música em sua honra. Amy chegou a fazer um cover de ‘Will You Still Love Me’ de Carole, cantora estadunidense.
D é de Doherty: Pete Doherty, do Libertines, era um amigo próximo da estrela, and afirma que teve um affair com ela. “Eu e a Amy éramos amantes. Eu a amava e, bem, eu ainda a amo hoje em dia”, ele disse para o Daily Mail em 2013. “Mas próximo no fim, como somente amantes podem ser, ela se tornou um tanto má e cruel. Ela não levava desaforo… e acredite, ela tinha um gancho direito poderoso.”
E é de ‘earlytroubles’ (primeiros problemas): de acordo com a biógrafa Chloe Govan, Winehouse tentou suicídio aos dez anos, pouco depois que o pai dela, MitchWinehouse, deixou sua mãe Janis por outra mulher, conhecida como “a esposa do trabalho do papai”. Govan afirma que Amy ficou tão devastada pela separação dos pais que ela entrou em uma espiral de auto-flagelo, teve uma overdose de remédios e foi encontrada por um amigo espumando pela boca.
F é de fashion: apesar de seu icônico cabelo em forma de colmeia, amplamente imitado, e sua colaboração, em 2010, para a marca Fred Perry, Winehouse não se considerava como um ícone de estilo. “Eu apenas me visto como um velho negro judeu. Eu me visto como se ainda fossem os anos 50”, ela disse ao Bazaar em 2010.
G é de ‘ghost’ (fantasma): Em 2012, um amigo de Pete Doherty disse ao jornal britânico The Sun que ele mudou para Paris porque seu flat em Londres estava “assombrado pelo fantasma de Amy Winehouse”. O amigo completou: “Você pode achar que o fantasma está drogado, mas não, está limpo.”
H é de holograma: Os chefões do X Factor pensaram na possibilidade de criar um holograma para fazer dueto com os participantes do show em 2012, seguindo a mesma ideia da participação do holograma de TupacShakur com Dr. Dre e Snoop Dogg, acontecido no início daquele ano. Eles esperavam fazer, posteriormente, uma turnê com o holograma de Amy, mas o planos não foram para frente.
I é de ‘ink’ (tinta): Dentre as várias tatuagens da cantora, ela tinha um bolso no peito, sobre o coração, com ‘Blake’ escrito em cima, uma pena nativo-americana, ‘Daddy’s Girl’ (Menina do papai), uma mulher nua, sua avó Cynthia, uma ferradura, uma âncora com a frase “HelloSailor” e um relâmpago que ela costumava dizer, brincando, “é como eu, um desastre natural!”
J é de Jay-Z: H.o.v.a. (single lançado por Jay-Z) creditou à Amy o título de “grande talento”, responsável pela abertura das cantoras do British Pop nos EUA novamente. Posteriormente, ele esteve envolvido em um cover de ‘Back to Black’, para a trilha sonora do filme de BazLurham, “O Grande Gatsby”, em 2013. Beyoncé e o rapper norte-americano Andre 3000 cantaram a faixa, mas o pai de Amy, Mitch, odiou, insistindo que os artistas “não acrescentaram nada” à música original.
K é de Kalemegdan Park (o maior parque de Belgrado, capital da Sérvia): O último show de Amy foi no Kalemegdan Park, na Sérvia, em 18 de junho de 2011. O concerto ganhou as manchetes mundiais após o surgimento de uma imagem que mostra a estrela bêbada e, aparentemente, impossibilitada de se apresentar. Mas é largamente aceito e entendido que Amy estava limpa na época de sua morte, levando seu pai a especular que a desintoxicação foi a causa de sua morte.
L é de Lady Gaga: Em 2011, Gaga colocou a si mesma em um papel em um potencial filme biográfico sobre Winehouse, descrevendo-a como “incapaz de falar por 48 horas” após a morte inesperada de Amy. A família Winehouse descreveu o filme como “inevitável”, mas o projeto não está em produção.
M é de Mark Ronson: “Ela era uma daquelas pessoas mágicas que brilham mais do que o resto de nós”, escreveu Mark Ronson para o The Guardian, após a morte da cantora. O produtor trabalhou com Amy de 2006 até o fim de sua vida, colaborando no álbum ‘Back to Black’ e no disco de covers de 2007, ‘Versions’.
N é de Nas: Uma das suas últimas gravações antes de falecer foi um vocal usado na música ‘Cherry Wine’, do rapper Nas, no álbum de 2012 ‘Life isGood’. “Parte de mim não queria fazer a música… Amy e eu compartilhamos a data de aniversário, então ela era minha irmã. Todos nós esperávamos que ela iria se recuperar e voltar”, ele disse para o periódico britânico NME.
O é de Ol’ Blue Eyes: Frank Sinatra era uma grande influência para Amy – tanto que o nome do seu primeiro álbum foi em homenagem ao crooner (o título era também uma referencia ao seu honesto estilo lírico). Mas Amy acabou por deixar de gostar do disco. “Eu nunca ouvi o álbum do início ao fim. Eu não o tenho na minha casa… tudo parecia um matadouro”, ela disse certa vez ao jornal britânicoObserver.
P é de Prince: Após Prince falar que amava Amy e que gostaria de colaborar com ela, a cantora disse à MTV: “Eu deixaria tudo para fazer isso. Eu faria isso até com sinos. O dia todo”. Mick Jagger, do Rolling Stones, era outro admirador que gostaria de colaborar antes da morte da cantora, em 2011, assim como Stevie Wonder.
Q é de quittingshowbiz (Deixando o show Biz): Winehouse parecia ter planos de deixar sua carreira para trás para se concentrar na vida em família. “Sei que sou talentosa, mas eu não nasci para cantar. Eu nasci para ser uma esposa e mãe e cuidar da minha família. Eu amo o que faço, mas não é onde começa e termina”, ela disse ao Observer.
R é de roller-skating (patinação): A primeira incursão musical de Amy aconteceu aos dez anos, quando ela fez um dueto com sua amiga de infância, Juliette Ashby, intitulado “Sweet ‘n Sour” (Doce e Ácido – não há dúvidas qual destes Amy era). Mas a cantora não estava interessada em uma carreira musical naquela época. Ao invés disso, ela sonhava em ser uma garçonete de patins como no filme de 1973 “American Graffiti”.
S é de school (escola): Winehouse estava envolvida na prestigiosa escola de Londres Sylvia Young TheatreSchool, quando tinha 11 anos, mas logo foi expulsa por ter colocado um piercing no nariz e por sua “atitude preguiçosa”, de acordo com a revista Rolling Stone. Ela largou a escola aos 14 anos.
T é de tribute songs (músicas tributo): Após a morte de Amy, em 2011, Green Day e Patti Smith escreveram músicas inspiradas na cantora, enquanto o Coldplay, Florence and the Machine, George Michael e Bruno Mars fizeram covers das músicas da cantora em grandes shows.
U é de ugly (feio): Apesar de seu sociável comportamento no palco e na TV, Winehouse constantemente não se achava atraente. Em 2007, ela não apareceu para sua própria festa de aniversário, em North London, após decidir que ela simplesmente “não estava bonita o suficiente”, de acordo com rumores da época.
V é de vocal range (alcance vocal): Musa – a voz de Amy atingia três oitavos e um semi tom, D3-Eb6.
W é de weddingdress (vestido de casamento): O vestido que Winehouse vestiu em seu casamento com Fielder-Civil, na Flórida, em 2007, estava para ser leiloado por cem mil libras esterlinas, em um leilão de caridade em Nova York, em 2012, mas foi inesperadamente roubado de sua casa. O pai Mitch disse: “Me enoja saber como alguém pode roubar algo sabendo de seu valor emocional”.
X é de XX: Jamie XX era um fã da cantora, e incluiu uma versão do single ‘You Know I’m No Good’, de 2011, no BBC Essential mix. Escute aqui.
Y é de ‘You Know I’m No Good’: Roubando uma linha de baixo da música ‘JumpAround’, da HouseofPain, essa faixa de ‘Back to Black’ se tornou uma das mais amadas pelos fãs. Uma segunda versão da música, com os vocais de GhostfaceKillah, do Wu-Tang Clan, posteriormente apareceu nas versões estado unidenses e japanesas do álbum.
Z é de the Zutons: Com a imensa popularidade do cover de 2007 de Amy e Mark Ronson para a música ‘Valerie’, do The Zutons, as pessoas acabaram por esquecer que aquela não era a música original, de acordo com a banda. “Eu não me importo, porém”, disse o líder do The Zutons, Dave McCabe. O single ficou 39 semanas no top 40, vendendo 329,490 cópias.
Da redação com informações da NME